O Ratnik foi um robô da categoria Beetleweight (1,36kg) que conta com uma barra de impacto horizontal de 2 dentes que gira a 7000 rpm. O projeto começou a ser desenvolvido em 2012 e teve sua estreia no Winter Challenge 2013, sendo o primeiro robô da equipe na categoria.
Recentemente o robô passou por um periodo de reprojeto, motivado pela necessidade de atualizá-lo com novas tecnologias e, também, de adequá-lo à sua categoria.
Mecanicamente, o novo Ratnik possui tampa e base feitas de Alumínio 7075 T6 e uma lateral completa de UHMW (Ultra High Molecular Weight), um plástico que possui baixo peso específico e excelente resistência ao impacto. Com esta mudança, foi possível construir uma estrutura leve e com grande resistência mecânica.
O sistema da arma possui o seu formato clássico, uma barra de impacto, agora de Titânio Grau 5, movida por um motor Brushless Quanum 580 kV por meio de um conjunto de polias e correia Micro V. Porém, tendo como objetivo tornar o sistema mais confiável, procuramos adaptar parte do sistema de transmissão dos robôs Cachorro Louco e Apolkalipse que utilizam Molas Belleville para transmitir o movimento da polia para a arma. Além disso, com o intuito de aumentar sua eficiência contra outros robôs, especialmente horizontais, houve um aumento considerável da espessura da barra.
A locomoção é realizada por dois motores Pololu com redução 34:1 acoplados a um par de rodas Banebots de 73mm de diâmetro, garantindo uma velocidade final de 2,15 m/s.
Devido ao peso reduzido da Beetleweight, sua eletrônica foi projetada a fim de ser leve e ocupar o menor espaço possível. Por isso, o receptor principal foi substituído por um receptor satélite que utiliza uma comunicação serial. A placa de controle de potência (TPM-Beetle) recebe os dados e envia os comandos tanto para os motores da locomoção como para a ESC (Electronic Speed Controller) do motor Brushless que é utilizado na arma.
Na eletrônica, foram empregados circuitos integrados multifuncionais para reduzir o número de componentes, que possuem um encapsulamento reduzido conhecido como SMD (Surface Mounted Device). Além disso, devido às inovações empregadas, foi necessário o desenvolvimento de algoritmos novos para o controle do robô, tudo isso com uma margem de segurança para se obter a maior confiabilidade possível durante o combate.
A alta otimização do projeto resulta em um robô resistente e com um forte ataque, letal para seus adversários.